Um grupo de 75 professores da Rede Municipal de Ensino de Dourados, dividido em três turmas, está sendo capacitado para trabalhar com o sistema Braille. O curso está sendo ministrado por um outro grupo de sete professores da rede que participou no ano passado da Cruzada Braille, desenvolvida em nível nacional em parceria entre Ministério da Educação, governos estaduais e prefeituras, de uma formação bem mais ampliada e exigente para que eles fossem multiplicadores desse sistema, com carga de 160 horas/aula. O curso atual é de 40 horas/aula.Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que em nível mundial existem 110 milhões de pessoas com baixa visão e embora não se saiba ao certo o número existente em Dourados, a apoiadora pedagógica Adriana Zaira Portela Graeff, da Secretaria Municipal de Educação, disse que na rede existe um aluno cego total e outros oito com baixa visão, incluindo os Centros de Educação Infanto-Juvenil (CEIMs).Esse curso, além da capacitação dos profissionais, tem um caráter inclusivo porque vai permitir que o professor identifique o problema dentro de sala de aula. Esse trabalho é inédito em nível local e até então ocorriam situações do próprio professor e da família não saberem ao certo o que ocorria com a criança com dificuldade de aprendizagem.Os professores estão aprendendo, além do domínio do sistema Braille, a utilizar recursos ópticos que incluem textos ampliados, de óculos, lupas e de um monóculo, lápis com escrita mais espessa, além de um guia de leitura específico e o ambiente precisa ser bem iluminado.Esse trabalho, explicou Adriana, faz parte do processo de Educação Especial na Educação Básica e por isso novas turmas deverão ser capacitadas. “Essa é uma política inclusiva”. Um dos grupos está participando do curso no Centro de Convivência e Geração de Renda da Pessoa Portadora de Deficiência “Dorcelina de Oliveira Folador” e os outros dois, em horários diferenciados, no Centro de Desenvolvimento de Recursos Humanos (CDRH) da Secretaria de Educação. Esse trabalho ainda é acompanhado pela professora Cláudia Helena Castilho, do setor de Educação Especial da Semed.
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