Nota divulgada na tarde desta quinta-feira (12/12) pela prefeitura de Dourados diz que a minuta encaminhada à Câmara abordando o reajuste dos subsídios pagos aos ocupantes dos cargos de prefeito, vice e secretários, é feito em períodos específicos e entregue ao Legislativo para que seja decidido.
O Município também negou estar interessado na medida ser transformada em projeto de lei.
“O levantamento feito por técnicos a respeito do congelamento desses salários prende-se ao fato de que a Câmara Municipal, a cada quatro anos, precisa decidir a respeito do assunto, não representando assim qualquer proposta ou sugestão do Executivo”, diz parte do material.
Na mesma nota, a administração afirma não existir “proposta, nenhum projeto e nenhuma iniciativa por parte da Prefeitura Municipal no sentido de promover qualquer reajuste do salário dessas autoridades”.
Em seguida, afirma reconhecer as dificuldades econômicas enfrentadas nesse período.
Conforme noticiado pela manhã no Dourados News, a minuta foi entregue na segunda-feira (10/12) ao presidente da Casa, Alan Guedes (DEM), pelo secretário Municipal de Fazenda, Carlos Francisco Dobes Vieira e encaminhado ao gabinete dos demais vereadores.
No documento, o reajuste tratado para que seja alterado o teto salarial do município é de 55,27%, usando índice de correção necessário pela defasagem acumulada desde 2005, quando a cidade ainda era administrada por Laerte Tetila (PT). Nesse caso, o vencimento bruto da prefeita dos atuais R$ 13.804,56 saltaria para R$ 21.434,34.
Em relação a vice-prefeito e secretários municipais, os proventos alterariam de R$ 9.663,19 para R$ 15.004,03.