Na reunião realizada entre a Prefeitura de Dourados e funcionários do Hospital Evangélico (HE), para discutir uma pauta de reivindicações, a secretária municipal de saúde, Maria de Fátima Metelaro, reiterou a posição da administração municipal e o empenho pessoal do prefeito Laerte Tetila (PT) visando o fortalecimento da parceria que vem assegurando o atendimento da população carente de Dourados e de toda a região. As planilhas com demonstrativo de repasses de recursos e de acompanhamento do atendimento feito pelo Evangélico comprovam que a Prefeitura tem cumprido a parte que lhe cabe no acordo.De janeiro a outubro deste ano, só de AIHs (autorização de internações), foram repassados, através do SUS, perto de R$ 7 milhões de reais, mais R$ 102 mil de serviços médicos e R$ 21 mil de serviços médicos de anestesia. Há ainda o repasse do Governo do Estado para os serviços de plantão e custeio.O contrato da Prefeitura com o Evangélico é da ordem de R$ 433.000, dos quais R$ 150.000 é para cobertura das AIHs represadas (metade deste valor é repassado pelo Governo do Estado e a outra metade continua sendo mantida pelo município). A Prefeitura está sensível ao problema, buscando mecanismos para a manutenção desses recursos e prorrogação do prazo do convênio, informa da secretária Maria de Fátima, lembrando que para isso esteve reunida dia 15 deste mês, em companhia da direção do hospital, na Secretaria de Saúde do Estado. Para a secretária o problema que o hospital vem enfrentando “é estrutural, da saúde pública no Brasil”. É o caso, por exemplo, das AIHs (autorizações de internações) represadas. Ela esclarece que este não é um problema exclusivo do Evangélico e que todos os hospitais do sistema SUS no Brasil estão na mesma situação. Quanto às reivindicações dos funcionários, Maria de Fátima informa que o prefeito Laerte Tetila tem se empenhado pessoalmente na questão, por reconhecer a importância do papel desempenhado pelo Evangélico em toda sua história, tanto que esteve reunido dia 14 deste mês com o conselho do hospital, na buscando de entendimento e soluções.Com relação ao teto financeiro e liberação para atendimentos de alta complexidade ela informou que a Prefeitura já encaminhou documento ao Ministério da Saúde e à Câmara Técnica Intergestora Bi-Partite, para a assegurar o credenciamento do Evangélico, por entender a importância da diminuição do fluxo de pacientes mandados atualmente para a Campo Grande. A secretária entende que o problema da saúde é também político e que todos aqueles que reivindicam por melhor atendimento deveriam abrir mão das questões pessoais e corporativas, juntando esforços pela liberação de mais recursos, não só para o Evangélico, mas para a saúde num todo.
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