Embora só nos últimos dias tenha chegado à mídia- com inegável estardalhaço- a polêmica sobre a potabilidade da água distribuída em Dourados pela concessionária Sanesul não é nova, principalmente em relação aos vereadores.Na Câmara Municipal foi criada inclusive uma Comissão Especial, medida só adotada em casos de relevância e interesse público.A Comissão, criada através da Portaria nº125, de 03 de junho de 2003, tem o objetivo de analisar a veracidade de possível contaminação da água consumida pela população.Dela fazem parte os Vereadores Nelso Gabiatti, Bela Barros (Presidente), Jorge Dauzacker, José Silvestre, Carlinhos Cantor, Eduardo Marcondes, Domingos Alves e Elecir Ribeiro Arce. Participam ainda representantes da Sanesul, Vigilância Sanitária, Embrapa, UFMS, UEMS e Rede Feminina de Combate ao Câncer, que formaram uma Comissão Técnica para colaborar com os trabalhos da Comissão Especial. A justificativa para o silêncio, segundo o vereador Ribeiro arce (PT), foi ‘’evitar situações desnecessárias de pânico’’.A CE está trabalhando desde o mês de junho, segundo Bela Barros, ‘’com a maior seriedade possível’’. ‘’Estamos imbuídos no propósito de detectar o problema e propor soluções para que a população não venha ser prejudicada e tenha a garantia efetiva de consumir água de boa qualidade’’, garantiu ela. De lá para cá, além dos contatos e busca de dados sobre o assunto junto aos órgãos competentes, foi elaborado e entregue pela equipe técnica um Projeto de Pesquisa para monitoramento e avaliação da qualidade da água fornecida à população. O projeto, segundo a Comissão, é de importância relevante pelo alto nível de pesquisa realizado. A segunda fase dos trabalhos da Comissão é pleitear a viabilização dos recursos paras o projeto, que requer um investimento de R$ 741,000.00(setecentos e quarenta e um mil reais). Para isso a comissão está reunindo os representantes de órgãos públicos responsáveis e as instituições que participam da comissão, com o fim de formar as parcerias necessárias para a implementação do Projeto, que prevê a formação de uma rede de laboratórios junto a Sanesul, Embrapa e Universidades, com capacidade suficiente de monitorar a presença de resíduos e pesticidas na água e alimentos na região de Dourados.Ontem, membros da comissão reforçaram a intenção de dar uma resposta ‘’consistente e sistemática’’, decorrente, segundo eles, de estudos técnicos devidamente fundamentados. ‘’O objetivo da Comissão é chegar a uma solução definitiva do problema, possibilitando o aperfeiçoamento das atividades que envolvem o fornecimento de água em Dourados e que seja capaz de suportar e acompanhar as necessidades advindas do crescimento populacional’’, afirmaram em nota de esclarecimento. (Rozembergue Marques)
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