Aproximadamente 15% das árvores contabilizadas em Dourados durante a elaboração do Plano Diretor de Arborização Urbana estão com algum problema fitossanitário relacionado a necrose, cupins, fungos, parasitas ou injúrias físicas.
Esse dado consta no relatório final do trabalho, publicado no Diário Oficial do Município de 27 de setembro, e o documento deve receber mais atenção do poder público, conforme afirmou o prefeito Alan Guedes (PP) após o temporal de sexta-feira (15), que resultou em mais de 100 quedas, segundo a prefeitura.
Segundo o gestor, o Imam (Instituto de Meio Ambiente de Dourados) já trabalha no monitoramento para identificar os maiores riscos. “Estamos fazendo um trabalho preventivo de substituição dessas árvores, só que isso leva tempo. Nós começamos esse trabalho no começo do ano, não há um grande efetivo empenhado nisso, mas é necessário ampliá-lo em razão do que vimos hoje”, disse ao Dourados News.
Elaborado pela Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa ao Ensino e à Cultura), contratada pelo município em novembro de 2018 via dispensa de licitação no valor de R$ 162.000,00, o Plano Diretor de Arborização Urbana de Dourados o município apurou a existência de 55,07 árvores por quilômetro de passeio e recomenda o plantio de mais plantas para atingir a média de 100, quantidade recomendada por especialistas.
No entanto, também verificou árvores com necessidade urgente de manejo em decorrência da infestação por cupins, em função de estarem necrosadas na base ou estavam mortas durante os levantamentos de campo.
“Dentre as necessidades de manejo, as principais estão relacionadas aos tipos de podas (tendo em vista os conflitos com rede elétrica), seguidas de ampliação de área livre. A espécie sibipiruna apresenta o maior índice de necessidade de remoção (66%) devido aos problemas fitossanitários encontrados (cupins e necroses)”, detalha o documento.
Além disso, foi assinalado que 20% das árvores existentes no passeio público necessitam de algum manejo relacionado a podas e aproximadamente 15% estão com algum problema fitossanitário relacionado a necrose, cupins, fungos, parasitas ou injúrias físicas, bem como que 4% da arborização urbana é constituída por tocos que necessitam ser extraídos.
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