Em julho, a média semanal de hospitalizações por síndrome respiratória aguda grave no Estado superava 800 - Crédito: Saul Schramm/Divulgação SES-MSMato Grosso do Sul notificou 172 casos de síndrome respiratória aguda grave na semana epidemiológica compreendida desde o dia 5 de outubro até esta quarta-feira (13). De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, nesse intervalo de tempo as notificações saltaram de 29.666 para 29.838 no ano.
Em julho, a média semanal superava 800. Entre os dias 2 e 7 daquele mês, o total foi de 23.016 para 23.825, alta de 809. Depois alcançou 24.650 no dia 14, ou seja, mais 800.
Dos números atuais, 16.420 (55,0%) incidem no sexo feminino e 13.418 (45,0%) no masculino.
Campo Grande soma 12.067 notificações no ano, Dourados 2.176, Três Lagoas 1.660, Naviraí 1.301, Ponta Porã 1.168, Corumbá 1.028, São Gabriel do Oeste 516, Aquidauana 440, Nova Andradina 436, Chapadão do Sul 428, Maracaju 419, Sidrolândia 415, Coxim 404, e Paranaíba 401. Os demais municípios têm menos de 400.
Quanto às faixas etárias, foram 803 (2,7%) hospitalizações de menores de um ano de idade, 1.075 (3,6%) de um a nove anos, 397 (1,3%) de 10 a 19 anos, 1.550 (5,2%) de 20 a 29 anos, 3.657 (12,3%) de 30 a 39 anos, 5.145 (17,2%) de 40 a 49 anos, 5.900 (19,8%) de 50 a 59 anos, 4.836 (16,2%) de 60 a 69 anos, 3.732 (12,5%) de 70 a 79 anos, e 2.743 (9,2%) acima de 80 anos.
Embora esse boletim epidemiológico seja referente à Influenza, não houve diagnósticos e tampouco óbitos atribuídos à doença e suas variantes A (subtipadas H1N1, H3N2) e B.
No entanto, a doença matou oito sul-mato-grossenses em 2020. Um ano antes, em 2019, houve 68 vítimas. Em 2018 foram 33 vidas perdidas, seis em 2017 e 103 em 2016. Em 2015 foram sete, em 2014 totalizaram 29, e em 2013 o número chegou a 15. Também morreram oito em 2012 foram oito, em 2012 e 27 em 2009.
Nessa série histórica computada pela Secretaria de Estado de Saúde, Mato Grosso do Sul não perdeu vidas para a Influenza em 2010 e em 2011.
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