Os acadêmicos do 4º semestre de Direito da Unigran, sob a orientação da professora Julyana Moreira da Silva, apresentam a II Mostra de Argumentação Jurídica: Luz! Câmera! Argumentação!. A atividade com filmes de temas jurídicos proporciona aos estudantes a oportunidade de analisar os aspectos da linguagem
cinematográfica com base nas teorias argumentativas, dentro de diferentes modelos socioculturais-econômicos.
A Mostra traz análises de 13 filmes: O Juiz, Os Intocáveis, O Expresso Da Meia-Noite, O Silêncio Dos Inocentes, Mississipi Em Chamas, À Espera De Um Milagre, O Auto Da Compadecida, A Firma, Helter Skelter, O Advogado Dos 5 Crimes, , O Poder E A Lei, Hurricane e O Povo Contra Larry Flynt.
A professora da disciplina de Argumentação Jurídica, Julyana Moreira da Silva, explica que a atividade busca integrar o acadêmico a uma realidade do Direito que é a argumentação. “É o material mais importante que um jurista pode ter dentro da sua profissão. Buscando um olhar diferenciado, a disciplina propõe aliar esse conhecimento técnico-jurídico a uma linguagem cinematográfica”, afirma.
Mesmo que o cinema não seja uma realidade, é uma representação do real. “O cinema representa uma linguagem diferenciada, tratando dos aspectos do Direito. É muito difícil acompanhar o cotidiano de um jurista, de um advogado ou de um juiz, e o cinema nos dá um acesso a esse bastidor: do que seria a vida de um jurista, a preparação, as questões éticas, todo o contexto que faz do trabalho ser tão importante para a sociedade”, menciona Julyana Moreira.
Ruthineia Pinho, acadêmica do 4º semestre, apresenta o trabalho sobre o “Discurso de ódio do filme Helter Skelter”. “Analisamos a forma de linguagem do discurso de ódio. O personagem principal do filme, Charles Manson tem tinha um enorme poder de persuasão e domínio na fala, na ideologia que pregava, na qual imperava o ódio, uma ideologia de discriminação de qualquer forma de classe social ou que incita o ódio racial ou antissemitismo como forma de intolerância”, menciona.
A estudante destaca que o filme propõe no âmbito jurídico a questão persuasiva e o poder argumentativo. “A filosofia de vida que o personagem desenvolveu em seu grupo de descriminados pela sociedade é impressionante. O julgamento do Charles Manson foi difícil, pois ele era uma pessoa de boa oratória e tinha calma para transmitir a mensagem às pessoas. Percebemos que esse poder de persuasão é muito importante tanto para o bem quanto para o mal”, ressalta.
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