O ministro da Defesa Aldo Rebelo voltou a afirmar na manhã dessa sexta-feira (12) em Dourados que os investimentos estabelecidos ao Sisfron (Sistema de Monitoramento e Segurança de Fronteira) serão mantidos, apesar de sua pasta sofrer alguns ajustes por conta da crise financeira a qual passa o país. No ano passado, ainda em visita ao município ele garantia a continuidade do programa, [relembre aqui](http://www.douradosnews.com.br/dourados/ministro-garante-continuidade-no-projeto-sisfron-mas-nao-fala-valor-e-quando-sera-liberado).
“Todos os ministérios sofreram cortes. Passamos por uma fase de ajuste que se reflete em todos os programas. Porém, nós asseguramos que o Sisfron não vai sofrer prejuízo por redução de recursos. Não comprometeu no ano passado e não vai comprometer esse ano”, disse.
Na companhia de embaixadores da Liga Árabe, Rebelo disse também que a tecnologia não só pode, como deverá ser comercializado com outros países.
“Pode e deve ser vendido. Defendemos que ele seja ampliado e estimulamos embaixadores a conhecer o Sisfron, realizando o que estamos fazendo hoje, ou seja, trazendo eles para que conheçam a tecnologia e repassem as informações aos ministros de seus países”, resumiu.
Segundo Rebelo, o projeto piloto instalado em Dourados é de extrema importância ao país, principalmente em relação a soberania e a defesa nacional na área de fronteira.
“Temos no Sisfron um projeto estratégicos tanto do Ministério da Defesa, quanto do Exército Brasileiro e julgamos que a execução desse programa é importante ao Brasil e outras localidades, a prova disso é a visita 17 embaixadores dos países da Liga Árabe. Também recebi mensagem do ministro da Defesa da Argentina querendo conhecer o Sisfron e já trabalhamos com o vizinho Paraguai”, relatou.
SEM CORTES
Em dezembro do ano passado, quando conheceu o projeto implantado em outubro de 2014, o ministro já havia garantido que o Sisfron não seria afetado pelo contingenciamento de recursos divulgados pelo governo federal em meio a crise econômica vivida desde o início de 2015.
Como nessa sexta, na época ele defendeu o programa como estratégico e essencial para a soberania nacional.
“Ele [Sisfron] não pode ser visto como caro ou barato, mas sim, como necessário, estratégico e essencial para a defesa do país e o custo corresponde às necessidades. Liberamos recursos para o projeto que está sendo implantado aqui em Mato Grosso do Sul e vamos dar continuidade também a conclusão dentro do calendário que foi estabelecido. O país, no meio de uma situação de ajuste, teve que promover para todos os projetos e programas, mas no caso do Sisfron, nem a sua continuidade e nem seu caráter estratégico foram comprometidos”, pontuou.
SISFRON
O Sisfron entrou e funcionamento em Dourados no mês de novembro de 2014 como piloto do projeto que visa monitorar toda a área de fronteira do país num investimento total previsto inicialmente em R$ 12 bilhões até 2017.
No Mato Grosso do Sul, os recursos consumidos foram de aproximadamente R$ 900 milhões, operando em 600 quilômetros da fronteira do Estado.
No sistema, uma central de comando e controle instalada na sede da Brigada Guaicurus monitora todas as ações ou operações desenvolvidas pelos militares na faixa de fronteira e gerencia possíveis ordens do comando para deslocamento de tropas, entre outras atividades de segurança.
Dezenas de caminhões equipados com salas modernas de monitoramento funcionam como unidades móveis de controle interligadas ao comando central.
Operadores tem acesso a computadores que estão conectados não apenas a sala de monitoramento dentro da Brigada, como também a satélites que detalham posicionamento e produzem imagens mais amplas.
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