O Ministério da Saúde, por meio do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS) e do Serviço de Auditoria em Mato Grosso do Sul (SEAUD), está investigando denúncia feita no início deste ano pelo ex-presidente do Conselho Municipal de Saúde Wilson César Medeiros de que em 2008 cerca de 190 pessoas teriam morrido por falta de atendimento no Hospital da Vida, então Hospital de Urgência e Trauma, em Dourados.
A auditoria atende solicitação feita na época, pelo deputado federal Geraldo Resende (PMDB), que também encaminhou representação ao Ministério Público Estadual, e solicitou investigação por parte da Secretaria de Estado de Saúde. Na oportunidade, o parlamentar disse que as denúncias eram de extrema gravidade e que, se confirmadas “estaremos diante de um verdadeiro genocídio, um escândalo que deve ser profundamente investigado pelos órgãos de controle”.
Em ofício encaminhado ao deputado Geraldo Resende, a chefe do SEAUD/MS, Rose Mary Nakasome Paulo informa que a auditoria foi programada naquele órgão, com a fase analítica prevista para o período de 29 de junho a 10 de julho deste ano; a fase operativa para 13 a 24 de julho e a fase de relatório para o período de 27 de julho até o próximo dia 7 de agosto.
Para Geraldo Resende, essa informação é importante porque demonstra a seriedade do assunto e que a denúncia feita por Wilson Medeiros não caiu no vazio e está sendo investigada. “Com certeza, caso se confirmem as informações do presidente do Conselho Municipal de Saúde, as providências necessárias serão tomadas com o objetivo de corrigir eventuais distorções para que vidas preciosas não sejam mais colocada em risco”, afirma o deputado.
Geraldo Resende, juntamente com o deputado federal Marçal Filho (PMDB) está solicitando, também, fiscalização por parte da Comissão de Seguridade Social e Família e do Tribunal de Contas da União sobre a utilização de recursos repassados pelo governo federal para a área da saúde de Dourados nos últimos três anos.
O deputado, porém, não restringe seu mandato às cobranças, mas tem agido no sentido de viabilizar recursos para a área de saúde, que vão garantir, por exemplo, a construção da Clínica da Mulher, reforma do Hospital da Vida, construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e de quatro postos de saúde, além da reforma de outras dez unidades já existentes em Dourados, entre outras ações.
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