Julho de 2021 está prestes a acabar como um dos mais secos da história recente de Dourados. De acordo com o Guia Clima da Embrapa Agropecuária Oeste, até este sábado (31) choveu apenas 1.1 milímetro, fruto de duas garoas ocorridas durante todo o mês, nos dias 16 (0.4 milímetro) e 27 (0.7 milímetro).
Conforme o banco de dados atualizado pela estação agrometeorológica em atividade desde 1979 no município, nessas mais de quatro décadas julho só teve índices pluviométricos inferiores ao atual em 1984, 1988 e 2017, quando não pingou uma gota d´água sequer vinda dos céus.
Com base nos registros dessa história recente, cujo outro extremo ocorreu em 1979, com 130.0 milímetros acumulados no mês, a média mensal esperada para o período é de 46.3 milímetros, volume que não chegou nem perto de ser alcançado.
Ainda segundo o Guia Clima da Embrapa Agropecuária Oeste, hoje Dourados completa 50 dias sem chuva expressiva, desde a precipitação pluviométrica de 11 de junho.
Uma das consequências dessa condição climática é o baixo índice de umidade relativa do ar, que inclusive motivou alerta de perigo potencial emitido pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) apontando índices entre 30% e 20%.
O Guia Clima da Embrapa Agropecuária Oeste apurou no dia 22 passado, às 15h20, 12%, o menor índice desde o início do ano. O tempo está tão seco que julho de 2021 tem umidade relativa do ar média de 51%, abaixo do índice médio calculado para o mês desde 1979, de 67%.