Evitar que haja prejuízos à vida escolar durante períodos de internação hospitalar é o principal objetivo da Classe Hospitalar. Mas, além de garantir oferta de conteúdo, acompanhamento curricular e aplicação de eventuais provas, o serviço ainda traz benefícios para o próprio tratamento de saúde, pois facilita a adaptação ao ambiente hospitalar, propicia uma melhora mais rápida, eleva a autoestima e até reduz o tempo de internação dos alunos/pacientes.
A continuidade dos estudos das crianças e adolescentes hospitalizados é direito garantido por lei. Está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), na Resolução nº 2 da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação e na Deliberação 7828 do Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul.
O HU (Hospital Universitário) da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) conta com a Classe Hospitalar desde dezembro de 2008 e, ainda hoje, é o único hospital a oferecer o serviço no município. Só no primeiro semestre de 2015, foram realizados 619 atendimentos, beneficiando 191 alunos/pacientes.
Para oferecer a Classe Hospitalar, HU-UFGD mantém convênio com a Secretaria de Estado da Educação. O hospital oferece a infraestrutura necessária e o governo do estado é responsável pela parte pedagógica, inclusive a equipe, por meio do setor de Educação Especial.
###Dedicação
O ambiente acolhedor e a dedicação da pedagoga Daniele Ferreira de Amorim, especialista em Educação Especial, garantem o sucesso do programa. Cada detalhe é importante dentro da pequena sala, repleta de cores, livros, computadores, materiais e jogos educativos, e que, nem de longe, lembra o ambiente hospitalar.
Todos os dias, de segunda a sexta-feira, a professora confere a lista de internação e identifica os alunos a serem atendidos, individualmente ou em grupo, nos diferentes setores do hospital. Para o atendimento de cada um é feito contato com a escola de origem e, a partir daí, são programadas as atividades, que podem ocorrer na sala pedagógica, junto ao próprio leito da criança internada, ou até ao ar livre.
“Além do conteúdo curricular, também desenvolvemos projetos multidisciplinares, trabalhando em conjunto com a terapia ocupacional, por exemplo, principalmente em datas comemorativas. O resultado é muito bom”, avalia a professora Daniele. Tudo é formalizado em relatórios às escolas, à própria Secretaria de Educação e ainda são oferecidas orientações pedagógicas às famílias dos alunos/pacientes atendidos.
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