Nesta terça-feira, dia 26 de setembro, às 13h30, no Centro de Convivências da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), localizada na Unidade 2, Cidade Universitária a Ouvidoria da instituição vai promover uma roda de conversa com o tema 'Visibilidade LGBT', como parte das palestras oferecidas pelo projeto de extensão #UFGD Sem Opressão. A participação na roda de conversa é aberta a todas as pessoas, sejam LGBTs ou não.
Esse é o terceiro evento do projeto, que já contou com a "Roda de conversa: Violência no ambiente de trabalho – Mulheres sem Opressão" ocorrido em março, e as palestras "Discussões sobre Assédio Moral", ocorridas em maio. O próximo, previsto para acontecer em dezembro, irá tratar sobre Discriminações Etnicorraciais.
Para contribuir com a Roda de Conversa haverá a presença da estudante Nosly Mel (Pedagogia/UFGD), da professora Simone Becker (Fadir/UFGD), de integrantes do Coletivo Dandara dos Santos e do professor Cleiton Zóia Munchow (Filosofia/IFMS). A proposta é o compartilhamento de experiências, relatos e questionamentos sobre o tema, portanto é livre a manifestação de qualquer pessoa presente. Após este momento teremos uma Oficina de Cartazes sobre as questões debatidas.
Com este projeto, a Ouvidoria da UFGD pretende, além de prestar atendimento à s manifestações dos cidadãos, promover o aprimoramento constante de polÃticas e serviços públicos para que haja modificações de pensamentos e atitudes, assim como trocas de experiências sobre algumas temáticas consideradas polêmicas.
Com base nas demandas recebidas pela Ouvidoria nos anos de 2015 e 2016, o #UFGD Sem Opressão foi proposto e aprovado na Pró-reitoria de Extensão e Cultura com o objetivo de contribuir para a conscientização e erradicação das opressões nas relações pessoais ocorridas no ambiente administrativo e universitário da UFGD.
Segundo a Ouvidora da UFGD, Ariane Rigotti, a ideia é conscientizar sobre as formas de opressão de gênero e sexualidade, assim como sobre as diversas maneiras de vivenciar e resistir nesse espaço. "É comum, ainda, que pessoas LGBT+ sejam convencidas de que o ambiente universitário não é o "seu lugar", portanto esse espaço é uma oportunidade de dar visibilidade e voz a essa população. Contamos com a união da comunidade acadêmica para, juntos, criarmos um ambiente cada vez mais respeitoso e eficaz no respeito à diversidade de gênero e sexualidade, assim como no repúdio, prevenção e punição de quaisquer formas de Lgbtfobia", destacou.
###Visibilidade LGBT
O Brasil possui uma das mais altas taxas de lgbtfobia notificada, que infelizmente vem crescendo cada dia mais. Em 2016, segundo a Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais, 340 LGBTs foram mortos no Brasil. É quase uma vÃtima por dia, sendo até então, o maior número já registrado na história. São crimes de ódio relacionados à orientação sexual e identidade de gênero e a faixa etária mais atingida é a de jovens de 15 a 30 anos, justamente a faixa predominante entre estudantes universitários.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Peixes Nativos
Representantes do Ministério dos Povos IndÃgenas farão parte de roda de conversa na UFGD
BRASILFeirão Limpa Nome: negociação de dÃvidas pode ser feita nos Correios até dia 31

Sicredi Centro-Sul coloca agência móvel para atendimento aos associados na ExpoCanas

PolÃcia encontra cocaÃna em fundo falso de veÃculo
Foragido do sistema prisional da Capital é capturado no interior

Acadêmicos de Arquitetura e Urbanismo se encantam com processo de fabricação

Mulher é presa ao fazer transferências falsas para pagamento de compras
Defensoria suspende atendimentos em 28 de março na Capital

PolÃcia prende outro envolvido na morte de 'Diabolin'
Mais Lidas

Homem foi executado na frente da esposa e do filho na fronteira

Defensoria Pública de MS abre inscrições para analista, psicólogo e assistente social

Inscrições para processo seletivo do MPF seguem abertas até dia 30
