O Mato Grosso do Sul registrou na última semana, 478 novos casos de dengue, que agora somam 2.412 confirmados em todo o território. Também foi registrada a morte de um homem de 33 anos, residente em Dourados. Ele é a primeira vítima fatal da doença neste ano na cidade e a quarta no Estado.
Segundo o levantamento realizado pela Vigilância Epidemiológica da Secretária de Estado de Saúde, com os 478 novos casos no Mato Grosso do Sul, o número atualizado de casos confirmados é de 2.412, neste ano.
O boletim aponta oito óbitos em investigação e a confirmação da quarta morte por dengue de 2024, sendo a primeira registrada em Dourados.
Ele teria iniciado com os sintomas no dia 3 de março, dando entrada no hospital no dia seguinte, onde faleceu no dia 5, entretanto, a causa da morte por dengue só foi confirmada na última segunda-feira (11/3).
A vítima é um homem de 33 anos, que não possuía comorbidades. Conforme apurado pelo Dourados News com a Vigilância Epidemiológica Municipal, ele é indígena e, de acordo com a Sesai (Secretaria de Saúde Indígena), não tomou a vacina contra a dengue.
As outras três vítimas são um bebê de apenas 1 mês, em Maracaju, um idoso de 81 anos em Chapadão do Sul e uma idosa de 73 anos, de Coronel Sapucaia.
VACINA CONTRA A DENGUE
Com a parceria da Secretária Municipal de Saúde e o Laboratório Japonês, Takeda, fabricante do imunizante Qdenga, Dourados deu início no dia 3 de janeiro deste ano aos trabalhos de imunização, sendo a primeira cidade do Brasil a realizar a vacinação em massa contra a dengue.
Já a vacinação dentro da Reserva Indígena foi iniciada no dia 24 de fevereiro, após o município obeter a autorização da Sesai e do Ministério da Saúde. Atualmente, a região possui a maior reserva indígena do Brasil, formada pelas aldeias Jaguapiru e Bororó, com mais de 20 mil habitantes, divididos em uma área de 3,5 mil hectares.
O imunizante contra a dengue está disponível em todos os postos de saúde de Dourados e na Sala de Vacinação do PAM (Pronto Atendimento Médico), para pessoas com idade de 4 a 59 anos, aplicada em duas doses com intervalo de três meses entre cada uma.
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