O Jornal Douradosinforma publicou semana passada um artigo intitulado “Sodoma e Gomorra mais perto do que imaginamos”, assinado pelo presidente do Conped (Conselho dos Pastores Evangélicos de Dourados), bispo Marcos Vitor, o que acabou gerando polêmica entre homossexuais de Dourados.
No artigo o pastor comentou a opinião da comunidade evangélica com relação à exposição do homossexualismo em rede nacional através do BBB 10.
Segundo a presidente da AGLTD (Associação de Gays Lésbicas e Transgêneros de Dourados), Cláudia Assunpção, todo tipo de expressão é válido e o BBB 10 está mostrando, com os três homossexuais que estão confiados, apenas o que já acontece na vida e atrás das câmeras do programa.
“O programa está mostrando para todo o Brasil que o homossexualismo existe e é natural (...) quem sabe assim a população aos poucos mude a idéia que faz do homossexual fazendo com que os crimes de homofobia diminuam em nosso País”, afirmou.
Em um trecho do artigo, o bispo Marcos Vitor cita a parada da diversidade como um ato maligno (...) “a parada da diversidade já está ai... Umas das maiores manifestações malígna já vista em todo o mundo (...) e com relação à declaração, Assumpção é categórica: “Não vejo a parada como um ato malígno e sim como reivindicação de direitos que na maioria das vezes nos é negado e até violado principalmente quando se trata de questões religiosas”, disse.
Assumpção reforça que os direitos que são negados aos homossexuais de um modo geral acaba causando a discriminação. “Muitas vezes somos apedrejados pelos religiosos, mas eles se esquecem dos casos de pedofilia nas igrejas, casos de falsos pastores que são homossexuais e que pregam uma falsa moralidade para enganar o povo”, finaliza.
Família
“As pessoas já nascem com a sexualidade resolvida (...) a minha aflorou aos 16 anos após algumas decepções amorosas, resolvi por curiosidade experimentar o diferente”, afirmou a corretora de seguros Juliana Pereira, 22, que mantém relacionamentos homossexuais desde os 16 anos.
Para muitas pessoas o mais difícil em assumir a opção sexual está em revelar aos familiares o desejo que tem por pessoas do mesmo sexo. Nem sempre existe aceitação. O que para algumas famílias é aceitável, para outras a opção é encarada com preconceito.
“Minha família sabe do meu relacionamento e por incrível que pareça o único preconceito que eu sofro é dentro da minha própria casa (...) nunca tive problemas para arrumar emprego ou ser aceita na sociedade”, afirmou Juliana que mantém um relacionamento há seis meses com uma menina de 20 anos.
Veja o artigo:
"Sodoma e Gomorra mais perto do que imaginamos", por Bispo Marcos Vitor
Deixe seu Comentário
Leia Também

CBF marca jogos de times de MS na Copa do Brasil para última semana de fevereiro

Homem ataca irmão com facão, agride cunhada e destrói carro em Dourados

Mulher é presa ao tentar furtar roupas em loja de departamentos em Dourados

Escolas de MS são premiadas em evento sobre educação alimentar

Mulher é presa após agredir a própria mãe em Dourados
UFGD convoca migrantes aprovados em seleção para matrícula

Pistoleiros são presos após assassinato de motorista de van

Secretaria lança programa 'Inspira Jovem' em assembleia terena

Águia Negra goleia e empurra Aquidauanense para zona de rebaixamento
Eleição sindicato dos taxistas de Dourados
Mais Lidas

"Nova" BR-163 prevê passarelas, contorno e interseções em Dourados

Dill do Povo denuncia condições de trabalho precárias da empresa Litucera

Motociclista morre após colisão com ônibus em Dourados
