Na manhã desta sexta-feira (14), a Defesa Civil de Dourados confirmou que a quadra poliesportiva da Escola Municipal Franklin Luiz Azambuja, localizada no BNH IV Plano, apresenta risco de desmoronamento.
O alerta foi feito durante uma vistoria realizada após uma solicitação da comunidade escolar, que há mais de um ano aguarda soluções para os danos estruturais no local.
Estrutura comprometida
O problema foi identificado pela primeira vez em novembro de 2023, quando a Defesa Civil constatou rachaduras nas paredes e danos nas fundações da quadra.
Na época, foi emitido um boletim de atendimento e um termo de recomendação para o fechamento do local, que sofre com alagamentos frequentes devido a problemas na tubulação da região.
Após o fechamento, os alunos ficaram sem um lugar adequado para as atividades físicas, tendo de realizar as aulas no refeitório da escola, o que causou novos transtornos.
Os móveis foram removidos para o espaço, ficando expostos ao sol e à chuva, o que prejudica ainda mais a infraestrutura escolar.
Risco
O coordenador da Defesa Civil, Johnes Aniceto Santana, reforçou que a situação é grave. Ele confirmou que a quadra pode sofrer desmoronamento a qualquer momento, alertando para o risco de colapso das estruturas.
A interdição total do espaço é necessária até que medidas sejam tomadas pela administração municipal.
Dificuldades para a escola
A diretora adjunta da escola, Adélia Aparecida da Silva, relatou as dificuldades enfrentadas pela escola para manter as atividades dos alunos sem comprometer a segurança.
Além disso, a quadra também é utilizada por moradores da região e professores, o que aumenta a preocupação com a segurança.
Posicionamento
O vereador Inspetor Cabral (PSD) acompanhou a vistoria e criticou a falta de providências concretas para solucionar o problema. Ele destacou que a proposta de reforma parcial, apresentada pela gestão anterior, não resolve o problema estrutural da quadra.
“O risco é evidente. A solução proposta apenas transferiu a responsabilidade para a escola, sem resolver o problema real. Por isso, estamos cobrando a interdição total para evitar que qualquer pessoa se coloque em risco”, disse Cabral.
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