A Coordenadoria de Cultura da UFGD está fazendo um chamado público para a doação de peças diversas, objetos antidos ou materias como cartas, livros, fotografias e desenhos relacionados à cultura indígena, espeficiamente sobre a comunidade da Reserva Indígena de Dourados, e também sobre o Serviço de Proteção aos Índios (SPI) e Fundação Nacional do Índio (FUNAI).
A coleta dos objetos servirão para a Terceira Exposição "Culturas Indígenas", que este ano terá como tema central os 100 anos de criação da Reserva Indígena de Dourados. Os objetos doados também vão integrar o acervo do Laboratório de Ensino e Pesquisa de História Indígena de forma permanente e poderá ser objeto de pesquisa posterior.
Segundo a coordenadora da exposição, professora Graciela Chamorro, o passado dessa comunidade se dá também através de documentos escritos, testemunhos orais, fotografias, desenhos, pinturas e objetos materiais da época, que se tornaram suportes de memória e por isso esse chamamento público como forma de colaboração também ao resgate da história dos indígenas do município.
"Lamentavelmente é muito pouco o que temos em Dourados sobre a criação e o desenvolvimento da Reserva Indígena e os demais episódios ligados a ele. E como falar desse passado? Como imaginar-se os povos indígenas de então, o povoado que deu início a Dourados, a Missão Caiuá que teve uma intensa interação com os povos indígenas e com os moradores da futura cidade?", enfatizou.
A exposição será realizará no saguão do Núcleo de Estudos Estratégicos de Fronteira - NEEF, de 18 a 27 de outubro, e conta com o apoio da Coordenadoria de Cultura da UFGD através do Projeto Galeria Itinerante.
Os interessados em colaborar devem entrar em contato com Ângela Schwingel da COC, através do telefone 3410-2874 e do e-mail: angelaschwingel@ufgd.edu.br.
A Reserva Indígena de Dourados
A criação da Reserva Indígena de Dourados se deu em 1917, fato que afetou a vida das famílias indígenas recolhidas na reserva, como também a história do povoado de Dourados. A criação da Reserva tem a ver com a história do Brasil e com a reação do país às críticas recebidas de intelectuais do exterior sobre o extermínio de indígenas em curso.
Doze anos depois da criação da Reserva, chegaram a Dourados metodistas e presbiterianos brasileiros e norte-americanos, para catequizar os indígenas. Através destes missionários, os Kaiowá, Guarani e Terena ficaram conhecidos nas cidades do Brasil onde circulavam os jornais dessas igrejas, bem como no Sul dos Estados Unidos, de onde procediam os missionários estrangeiros.
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