O valor da cesta básica em Dourados registrou aumento de 0,94% em setembro de 2025, na comparação com o mês anterior. O levantamento é do projeto de extensão Índice da Cesta Básica do Município de Dourados, desenvolvido pelo curso de Ciências Econômicas da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia (FACE/UFGD).
A pesquisa foi realizada na última semana de setembro e na primeira de outubro, e apontou que o conjunto de 13 produtos essenciais custou R$ 718,42 no período, o que representa 47,33% do salário mínimo vigente (R$ 1.518,00). Em agosto, o custo era de R$ 711,72, equivalente a 46,89% do mínimo.
Conforme o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a cesta é composta por açúcar, arroz, banana, batata, café, carne, farinha de trigo, feijão, leite, margarina, óleo de soja, pão francês e tomate.
PRODUTOS EM ALTA
Dos 13 itens pesquisados, 11 tiveram aumento de preço em Dourados. A batata liderou o reajuste, com alta de 12,10%, seguida pela farinha de trigo (8,89%), óleo de soja (5,71%), carne (3,99%), arroz (3,08%) e café (1,78%). Também subiram o feijão (1,56%), açúcar (0,98%), manteiga (0,22%), leite (0,16%) e pão francês (0,08%).

Somente dois produtos apresentaram redução nos preços: banana, com queda de 11,29%, e tomate, com recuo de 8,28%.

SUPERMERCADOS
A pesquisa destacou ainda a importância de comparar preços antes de comprar. A diferença entre o estabelecimento mais caro e o mais barato chegou a R$ 94,00, o que representa 12,59% do valor total da cesta. O levantamento recomenda que os consumidores consultem também as pesquisas do Procon de Dourados, que detalham os preços praticados por cada supermercado.
PODER DE COMPRA
Em Dourados, o trabalhador que recebe um salário mínimo precisou dedicar 104 horas e 4 minutos de trabalho em setembro para adquirir os produtos da cesta básica, tempo maior que o registrado em agosto, quando eram necessárias 103 horas e 9 minutos. O dado revela leve perda no poder de compra devido ao aumento dos alimentos.
Segundo o DIEESE, o salário mínimo necessário para suprir as necessidades básicas de uma família com quatro pessoas deveria ser de R$ 7.075,83 em setembro, o equivalente a 4,66 vezes o valor do mínimo atual.
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A pesquisa apontou que o conjunto de 13 produtos essenciais custou R$ 718,42 no período, o que representa 47,33% do salário mínimo vigente (R$ 1.518,00). - Crédito: Clara Medeiros/Dourados News