Os agentes penitenciários de Mato Grosso do Sul realizam paralisação de 24h neste domingo (24) e devem optar por suspender as tradicionais visitas aos presos na data. As informações são do Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de MS) e a previsão é que as atividades em todas as unidades prisionais do Estado na data sejam "travadas".
O manifesto visa chamar a atenção para reivindicações da categoria e foi definido em assembleia no dia 12 passado.
As reivindicações principais são: mais segurança aos agentes, reajuste salarial, cumprimento do acordo do Governo referente a reposicionamento da classe e chamada do concurso para "desafogar" a classe.
Conforme André Luiz Santiago, presidente do Sinsap, a questão da segurança do trabalho dos profissionais só tem retrocedido e existem muitas ameaças e recentes tentativas de assassinato. A equipe escalada nas unidades na data, estarão nas unidades normalmente, mas algumas atividades serão barradas.
"Não existe um protocolo de segurança aos agentes que ficam inseguros quanto a criminalidade. Temos sete servidores ao total, em lista de ameaças. Temos que lembrar que recentemente cinco servidores foram envenenados e que também houve a tentativa de assassinar um servidor em Coxim no sábado (16), quando o revólver falhou. Até quando vamos viver de milagre?", questiona.
Ele afirma que a categoria recebeu 2.94% de reajuste salarial, o que não cobre o índice de inflação e mostra disparidade quanto ao cedido a outros profissionais de segurança.
"O Governo alegou que teria uma política de diminuição das distorções entre as categorias da segurança pública e isso não aconteceu. Foi concedido um reajuste de somente 2,94% de aumento para nós que estamos sendo os mais massacrados. Buscamos um reajuste o viável seria de 16% de acordo com nossa análise de perca salarial", pontua.
As diretrizes da paralisação serão definidas em assembleia da categoria nesta quarta-feira (19), às 14h30. O presidente destaca que a suspensão da visita é a primeira pauta DO encontro e posteriormente serão definidas outras medidas como o ‘corte’ do banho de sol.
Questionado sobre a possibilidade de outras ações de paralisação ou de uma greve por maior tempo, o presidente afirmou que "não é descartado".
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