BATALHÃO
O Brasil tem eleição a cada dois anos. O pleito deste ano deverá ter como colaboradores, segundo dados do TSE, cerca de 1,9 milhão de pessoas para que o eleitor possa exercer democraticamente o voto, bem como os candidatos a postularem seus cargos. Além dos servidores da Justiça Eleitoral, voluntários prestam papel importante do pleito. Parece simples, mas é uma engrenagem que tem que funcionar perfeitamente.
RESPONSABILIDADE
Por exemplo, os chamados mesários, exercem função que exige muita responsabilidade. Quem tenha 18 anos ou mais pode se voluntariar para trabalhar no pleito. Ainda tem outras pessoas convocadas como por exemplo, motoristas que atuam no transporte de eleitores, em veículos do poder público. Sem dúvida, e inclusive, por exemplo, servidores públicos que tem a responsabilidade de abrir e fechar uma escola onde estão instaladas seções eleitorais. E muita gente envolvida.
DIVISÃO
Só para o exercício pleno de voto cada seção eleitoral tem em média quatro pessoas: presidente, a maior autoridade no local de votação e responsável por manter a ordem, podendo solicitar apoio da força pública, se necessário; outras duas pessoas que auxiliam na votação e o secretário, este responsável pelo preenchimento da ata da mesa receptora de votos, registrando as ocorrências no campo "anotações".
TREINAMENTO
Esses voluntários estão recebendo treinamento especial. Mesmo aquelas pessoas que já atuaram em eleições anteriores precisam refazer o treinamento a cada ano eleitoral, para se atualizarem sobre as novidades e fazerem uma reciclagem.
ASSÉDIO ELEITORAL
Ainda falando sobre assédio moral eleitoral, na semana passada, TSE e Ministério Público do Trabalho, como trazido nesta coluna, firmaram acordo de cooperação técnica para o combate ao assédio eleitoral no trabalho para evitar a prática. A ideia é combater empregadores ou superiores hierárquicos que forçam e induzem que seus funcionários, no espaço particular ou até mesmo no público administrativo – conduzissem seus votos.
FÉ DOS FIEIS
Também as autoridades estão de olho em templos religiosos, onde, disfarçadamente líderes pedem votos para seus candidatos preferidos, indiretamente forçando os fiéis a votar num determinado nome. Mas por outro lado, tem exemplos positivos, onde esses líderes pregam o voto livre. A conferir.
TÍTULO ON LINE
A Justiça Eleitoral recomenda uso do aplicativo “e-Título”. Ação visa prevenir e evitar a sobrecarga no sistema nos dias que antecedem a votação. Com o título no celular é mais fácil e prático votar. A tecnologia facilita o eleitor e o mesário na hora da votação.
CONVENCIONAL
Para votar, é preciso apenas apresentar um documento oficial com foto. Se for pelo app, o perfil no e-Título precisa vir com foto, o que só ocorre mediante o cadastramento biométrico prévio na Justiça Eleitoral. O aplicativo móvel funciona como uma versão digital do título de eleitor.
FUNCIONALIDADE
O e-Título permite acesso rápido e fácil às informações cadastrados na Justiça Eleitoral. Desde que foi lançado, em 2017, ganhou funcionalidades e atualizações. É possível, além de consultar o local de votação, emitir certidões; justificar a ausência no pleito; acessar e emitir guias para o pagamento de multas; autenticar documentos, entre outros, tudo sem a necessidade de deslocamento a um cartório.
