Bola murcha...! A bola com certeza vem lá de Porto Alegre, no jogo entre o Internacional e o Corinthians no último sábado.
Em um grande jogo com quatro gols, dois para cada lado, a mancha literalmente foi a suposta denúncia de racismo feita ao árbitro central do confronto e posteriormente na delegacia da Polícia Civil instalada no estádio Beira-Rio por um dos jogadores do “colorado” em desfavor de um “corintiano” que mesmo tendo que pagar uma fiança de 10 mil reais para ser liberado, negou o episódio e acrescentou que houve por parte da vítima um erro de interpretação durante o bate boca entre os dois protagonistas.
Independente se o fato for ou não verdadeiro, não justifica ninguém desmoralizar uma pessoa por causa da cor ou pelas condições financeiras, ainda mais sendo duas pessoas que representam duas nações, que é a colorada e a do timão.
Entendo que tal suposta da denúncia que foi -e ainda está- sendo explorada pelos meios de comunicações, inclusive internacional, seja previamente investigada, e que tal fato, pois entendemos que o racismo, tem sim, que ser banido não somente em estádios de futebol, mas em todos os setores de uma sociedade que quer conviver socialmente em paz, com um respeitando o outro, quer seja negro, índio, branco, pardo ou amarelo, entre outras cores de pele ou condições financeiras.
Sempre contrário ao crime de bullying e de racismo, lembro que quando jovem, algo em torno de nove anos de idade (faz tempo, heim), fui expulso de uma escola, após aplicar uma surra em um aluno depois de ter sido provocado por ele.
Na oportunidade na hora do recreio ele entre meio aos demais alunos chegou para mim e disse em tom de deboche: “Alemão batata come queijo com barata” e não deu outra, fui pra cima e acabei sendo expulso por esta atitude.
O triste deste episódio é que quando cheguei em casa, a surra veio por parte do pai, que lembro-me que disse: “Mandei você para a escola para estudar e não para brigar meu filho”.
Isso posto entre o caso dos dois jogadores envolvido no episódio lá no sul do país frente a milhares de torcedores e com transmissões ao vivo pela televisão e pelas emissoras de rádios, também lembro de um episódio envolvendo um jogador brasileiro lá na Europa, se não me engano, Daniel Alves, quando um torcedor jogou uma banana perto dele, e o que ele fez ?
Pego-a fruta e após descasca-la, comeu ela e essa atitude por parte dele também virou notícia mundial.
Que o racismo seja banido não somente do meio do esporte, mais sim do planeta, afinal de contas, somos pessoas racionais e que tem muito que respeitar um ao outro para que possamos viver em paz, pois independente da cor de cada um somos irmãos, filhos de Deus, que é o nosso pai maior...!
Bola cheia...! A bola vai após uma recepção a imprensa de Dourados e da região na Casa da Imprensa no Parque de Exposição João Humberto de Carvalho...! Contando com a presença de autoridades políticas, entre elas o prefeito Alan Guedes e o presidente da Câmara Municipal, Laudir Munaretto, o atual presidente do CID (Clube de Imprensa de Dourados) Hédio Fazan entre outros convidados, o apresentador da festa, repórter “Bronka” fez contando com a presença da comerciante “Lucinete” uma menção honrosa ao falecido empresário e desportistas Luís Akira Oshiro...!
“Lucinete” vale lembrar é viúva do saudoso “santista” Akira Oshiro como era mais conhecido na cidade, em especial pelos seus familiares e amigos, quando em vida...!
Bola cheia...! A bola vem para um projeto de se criar a Copa Integração Sub-15 de futebol.
Com premiação de dez mil reais, a competição deverá ser realizada inicialmente regionalizada na primeira fase, para baratear os custos. Que realmente ocorra esta competição, pois o MS está muito atrás de outros Estados em termos de incentivos ao futebol de categoria de base.
Sempre disse que é melhor ver uma criança ou um adolescente correndo hoje atrás da bola, do que da polícia amanhã.
Bola murcha...! Ela vai para a arbitragem -inclusive o tal do VAR- que meteram a mão literalmente no Cuiabá na tarde deste domingo último pela sétima rodada do brasileirão.
Com a equipe mato-grossense vencendo o “poderoso” São Paulo em pleno estádio Cícero Pompeu de Toledo, o “Morumbi”, os homens do apito marcaram um pênalti para a equipe da casa, e posteriormente expulsaram o jogador Jonathan Cafu após uma entrada sem deslealdade em um dos são paulinos.
Tal fato tirou a concentração do Cuiabá que acabou voltando para casa com uma derrota na bagagem. Por hoje é só meu povo, mas volto se Deus quiser...!
Waldemar Gonçalves, o Russo é jornalista e filiado ao Sinjorgran (Sindicado dos Jornalistas da Grande Dourados)