Bola murcha...! Como sempre mais uma vez um clube Sul-Mato-Grossense de futebol profissional “pulou literalmente” na 1ª fase de um mata-mata em uma competição nacional.
A vítima desta vez foi o todo ex-poderoso Operário Futebol Clube que estreando na Copa Verde perdeu de um a zero para o Luverdense de Mato Grosso na noite desta quarta-feira última no acanhado estádio Jacques da Luz, nas Moreninhas.
O gol da equipe Mato-grossense foi de pênalti e com este resultado o “galo da capital” dá adeus a competição e a equipe Mato-Grossense avança para enfrentar na próxima fase o Vila Nova de Goiás.
O histórico de Mato Grosso do Sul na Copa Verde é lamentável, pois em 16 edições apenas três vezes uma equipe avançou do primeiro mata-mata.
Já participaram da competição o Operário Futebol Clube com quatro edição; o CREC (Costa Rica Esporte Clube) três; o Águia Negra Esporte Clube de Rio Brilhante e o extinto CENE (Clube Esportivo Nova Esperança) duas vezes cada um.
Já os clubes que conseguiram passar da 1ª para a 2ª fase foram o União/ABC da capital; o Costa Rica, ambos em 2019; e o Aquidauanense de Aquidauana em 2021.
Vale ressaltar que as melhores campanhas foram do Costa Rica e do Aquidauanense, que conseguiram chegar às quartas-de-final.
Na oportunidade o Costa Rica eliminou o Sinop do Mato Grosso nas oitavas-de-final com um placar agregado de 5 a 1, porém saiu fora da competição ao perder para o Cuiabá nas quartas-de-final ao perder por 3 a 2. Nesta edição o Cuiabá conquistou o título.
Já o Aquidauanense conseguiu avançar da 1ª fase para a 2ª após vencer o Gama do Distrito Federal em um jogo único, na casa do adversário ao vencer pela contagem mínima.
Nas oitavas-de-final, a equipe Sul-Mato-Grossense passou pelo Atlético Acreano nos pênaltis, porém depois levou uma “sonora” goleada para o Vila Nova por 8 a 0 no agregado, sendo 1 a 0 em casa e na ida 7 a 0.
Por outro lado, o Operário Futebol Clube jogou três vezes. Na 1ª vez perdeu para o Luziânia (DF) em 2017; em 2018, para o Cuiabá e em 2023 “dançou” ao perder para o Tocantinópolis nos pênaltis.
Como se vê, o nosso pobre futebol Sul-Mato-Grossense está entre os piores do país no ranking da poderosa CBF (Confederação Brasileira de Futebol) não é à toa, não é mesmo.
Também vale lembrar que ainda neste primeiro semestre o então todo poderoso Operário Futebol Clube e o DAC (Dourados Atlético Clube) estarão representando o MS na edição da Copa do Brasil deste ano, porém até o momento a CBF não sorteou os respectivos adversários deles...!
Bola murcha...! Ela vem lá da equipe do Ivinhema Futebol Clube que jogando no estádio “Virotão” em Naviraí pela 2ª rodada do Sul-Mato-Grossense perdeu por 1 a 0 para a recém-criada equipe do Portuguesa/Pantanal F.C.
O resultado deixou a comissão técnica; jogadores e a diretoria do “azulão do vale” revoltados porque segundo eles -e imagem do lance mostra- o pênalti marcado pelo árbitro foi inexistente. O gol foi de Flávio no segundo tempo. O Ivinhema mandou o jogo em Naviraí porque não pôde jogar no estádio “Saraivão”, que foi liberado fora do prazo. “É revoltante. Trabalhamos muito para este jogo, porém vem um árbitro desse e nos derrota marcando um pênalti que somente ele viu” desabafou o técnico Douglas Ricardo mostrando a imagem filmada do lance que resultou no pênalti que deu a vitória a equipe do Portuguesa/Pantanal F.C.
Com o resultado, a Portuguesa/Pantanal F.C soma quatro pontos, junto com o CREC (Costa Rica Esporte Clube) na primeira posição.
Já o “Azulão do Vale”, em dois jogos, conseguiu apenas um ponto.
Na próxima rodada, o Portuguesa/PantanalF.C recebe o Coxim, amanhã, às 16 horas, no acanhado estádio Jacques da Luz, nas Moreninhas em Campo Grande enquanto o Ivinhema também na capital vai enfrentar o Operário Futebol Clube.
Bola cheia...! E a diretoria do DAC (Dourados Atlético Clube) na pessoa do presidente Marco Antônio de Araújo conseguiu liberar a presença de público para o jogo da 2ª rodada do Estadual Sul-Mato-Grossense contra o Águia Negra no hoje “largado” estádio Frédis Saldivar, o “Douradão”.
Para este confronto marcado para acontecer às 15h30 deste domingo, o estádio poderá receber até três mil e 500 pessoas. A diretoria do DAC definiu também os valores dos ingressos: Na cadeira (arquibancada coberta) 30 reais e 15 reais a meia entrada enquanto na descoberta (gral coberta) 20 reais e 10 reais a meia...!
Por outro lado, a diretoria do DAC conseguiu o patrocínio da empresa Sanesul no valor de 150 mil reais em parcela única para o confronto pela Copa do Brasil.
O contrato de n. º 033/2025 celebrado entre a empresa e o clube tem como objetivo maior o de promover a parceria, a título de patrocinador. A vigência do contrato será de 10 meses a contar das assinaturas que aconteceu no dia 10 último.
Como contratante pela empresa Sanesul assinaram Renato Marcilio da Silva e André Luís Soukef Oliveira e pelo DAC o presidente Marco Antônio de Araújo e Aylton Prietto Júnior.
Bola cheia...! Agora vai, é o que esperamos...! E o Governo do Estado espera assinatura da concessão para definir o que fazer com o estádio Pedro Pedrossian, o “Morenão”.
A ideia do Governo do Estado é fazer uma parceria público-privada para administrar o maior estádio de futebol do MS.
O Governo do Estado está aguardando a oficialização da concessão do “Morenão” junto a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) para definir o que será feito com o local.
Apesar do "sim" dado pela direção da universidade, os documentos ainda não foram finalizados, o que deverá acontecer até fevereiro.
O objetivo do governo consta que serão feitos estudos de viabilidade para investir no estádio que foi inaugurado em 1971 com o jogo em que o C.R Flamengo bateu o Esporte Clube Corinthians pelo placar de três a um.
Ainda de acordo com informações, a expectativa é será realizada uma parceria público-privada no futuro para administrar o estádio.
A informação também consta um avanço nas tratativas que foi confirmada inicialmente pelo secretário titular da SETESC (Secretaria Estadual de Turismo, Esporte e Cultura), Marcelo Miranda.
O estádio não recebe jogos profissionais desde 2022.
O “Morenão” já recebeu jogos da Seleção Brasileira e de grandes clubes do futebol nacional e sediou uma das chaves da Mini Copa Sesquicentenário que foi realizada no Brasil em 1.972, com a seleção nacional vindo a conquistar o título ao vencer Portugal por um a zero no estádio Mário Filho, o “Maracanã”.
Bola murcha...! Por citar estádio, o Frédis Saldivar, o “Douradão” de Dourados, que é o maior patrimônio do município continua lá, imponente, belo, porém em estado de abandono, judiado, e o que é pior, há anos sem que algum de nossos vereadores ou representantes da classe política se sensibilize com ele.
Esperamos que alguém da Câmara Municipal que hoje é composta por 21 vereadores, um deles literalmente ligado ao esporte -leia-se Jânio Miguel- e que recentemente teve a posse de seus integrantes com Liandra Ana Brambilla da Silva sendo eleita presidente, busquem meios -verbas- junto ao Poder Executivo -leia-se prefeito Marçal Filho- e até mesmo com os nossos representantes na AL (Assembleia Legislativa) e na Câmara Federal para que o estádio “Douradão” venha a receber melhorias em sua estrutura física que há anos faz por merecer, pois do jeito que está não dá, com certeza...!
Bem, por hoje é somente isso meu povo!
Que possamos ter um excelente final de semana, com muita paz e luz...! A coluna volta na próxima terça-feira meu povo amigo...!
Waldemar Gonçalves, o Russo é jornalista e filiado ao SINJORGRAN (Sindicato dos Jornalistas da Grande Dourados)