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Adriano Moretto

Em Dourados, 20 ex-vereadores se candidataram para as eleições deste ano

Comentários, críticas e sugestões: adrianomoretto.oliveira@gmail.com

05 setembro 2024 - 00h04

Ficha Limpa – Tratado por muitos senadores como ‘enfraquecimento’ da Lei da Ficha Limpa, o projeto que flexibiliza regras de inelegibilidade será apreciado no Plenário do Senado apenas após as eleições municipais, agendada em 1º turno para 6 de outubro e nos locais onde ocorrer o 2º turno, no dia 27 do mesmo mês. A decisão é do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD/MG).

Autoria – A matéria é de autoria da deputada federal Dani Cunha (União-RJ) e foi aprovada pela Câmara em setembro do ano passado. Entre outros assuntos, a proposta apresentada altera o prazo de início e o de duração da penalização. A ideia é que o período de inelegibilidade seja único de oito anos, contados das seguintes maneiras: a partir da decisão que decretar a perda do mandato, da eleição na qual ocorreu prática abusiva, condenação por órgão colegiado ou ainda no dia da renúncia ao cargo eletivo.

Abstenção – Dados divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) apontam que a média de abstenção do eleitorado douradense nas eleições mais recentes tem ficado na casa dos 20%. 

Pandemia - A exceção foi no último pleito municipal, em 2020, quando 44.387 douradenses aptos a votar naquele período não foram as urnas, algo em torno de 27%. Na época, a pandemia do coronavírus fez com que muitas pessoas deixassem de comparecer nas seções. 

Na disputa –Entendedor, e muito, do cenário político local, lembrou à coluna que nas eleições municipais deste ano, Dourados terá pelo menos 20 ex-vereadores concorrendo aos cargos eletivos. 

Aspirações – Do total citado pelo observador, 16 deles tentam voltar ao Legislativo douradense, enquanto Marçal Filho (PSDB), Alan Guedes (PP) e Bela Barros (PDT) concorrem à prefeitura. O ex-prefeito Laerte Tetila, candidato a vice de Tiago Botelho (PT), é outro com passagem pela Câmara local. 

Currículo – Neste mesmo grupo que aspira as vagas em jogo, estão ainda aqueles com ‘experiências estaduais’ de outros mandatos. São os casos de Valdenir Machado, Tetila e Bela, que já ocuparam cadeiras na Assembleia Legislativa, além do médico George Takimoto (MDB), que além de deputado estadual, também foi federal, vice do então prefeito Luís Antônio na década de 1980 e vice-governador durante a gestão Marcelo Miranda. 

Impeachment – O deputado estadual Coronel David (PL), que preside comissão temporária na Assembleia Legislativa para acompanhar o inquérito dos conselheiros afastados do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul), encaminhou ofício ao presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Antonio Hernan de Vasconcelos e Benjamin, para a abertura de processo de impeachment contra Iran Coelho das Neves, Ronaldo Chadid e Waldir Neves Barbosa.

Impeachment 2 – Os três conselheiros foram afastados em dezembro de 2022 por suspeita de envolvimento em esquema de corrupção que resultou no desvio de aproximadamente R$ 100 milhões dos cofres públicos, relatados ao longo das investigações das operações ‘Mineração de Ouro’ e ‘Terceirização de Ouro’. 

 

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