Uma mulher grávida de 7 meses diz que o marido precisou bater na porta de quartel do Corpo de Bombeiros para conseguir atendimento para ela na tarde desta segunda-feira, dia 16 de julho, em Campo Grande. Segundo o site Campo Grande News, antes de bater em quartel, o casal reclamou que não conseguiu socorro pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) por falta de viatura.
Maik Rafael, de 25 anos, contou que a peregrinação do casal começou depois que a mulher, Marina Izabel Barboeno, 35 anos, passou mal no início da tarde.
A mulher está com 32 semanas da sétima gestação. Porém, ao pedir socorro, o marido dela ouviu pelo telefone que o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) não tinha viaturas disponíveis.
“Liguei no Corpo de Bombeiros e fui informado que eles também não tinham viaturas. Foi então que decide correr até o batalhão que fica na rua 14 de Julho para pedir ajuda. Lá, fui muito bem atendido e os militares largaram tudo o que estavam fazendo para me ajudar”, detalha.
Marina foi socorrida até a maternidade Cândido Mariano. Ela estava com a pressão baixa, mas não ocorreu nenhuma complicação com a gravidez.
Saúde
Por meio de nota a Secretaria Municipal de Saúde, esclareceu que no registro da ocorrência consta que o Corpo de Bombeiros solicitou apoio ao Samu, no atendimento e após a análise das informações foi avaliado pelo médico regulador que não haveria necessidade do envio de uma viatura pois, a paciente contava de meios próprios para a locomoção.
“Como a ocorrência permaneceu no sistema de solicitação do Bombeiro, possivelmente após liberação de uma viatura, a Unidade de Resgate foi até o local”, informou trecho da nota.
Além disso, segundo a secretaria, nesta segunda-feira (16), nove viaturas estão atendendo as ocorrências pelo Samu (192). A previsão é que as demais quatro viaturas sejam reinseridas à frota nos próximos dias. Na semana passada, o órgão chegou a operar com apenas duas viaturas.