Empresários dos setores da indústria cerâmica e de artesanato que integram o APL (Arranjo Produtivo Local) Cerâmico Terra Cozida do Pantanal receberam na tarde da última sexta-feira (7), na sede da Cerâmica Campo Grande, em Rio Verde-MS, os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adquiridos por meio da Central de Negócios.
Durante a entrega estiveram presentes representantes do Sebrae/MS e de empresas envolvidas na ação, das 19 que o APL conta hoje. Com esta primeira iniciativa de compra coletiva, o grupo registrou economia de 38,71%, quando analisada a possibilidade da aquisição de forma individual.
“As empresas âncoras fizeram essa mobilização e, agora, a ideia é que todos ingressem. Em poucas semanas esperamos aprovar novos produtos para serem negociados e, mais para frente, pensaremos em vendas e marketing em conjunto”, explica Deoclides Gomes da Silva, presidente do APL.
Orivaldo Lachi, gerente geral de uma das empresas participantes, afirma ter ficado surpreso com o resultado, pois cada empresário tem uma forma de negociar. “Acho que depois de ter dado certo uma vez, tem tudo para deslanchar, pois temos muitas áreas em que podemos atuar juntos”, completa.
A união também é o caminho apontado por Reus Fornari, diretor de outro empreendimento no ramo de cerâmica. “Teremos sempre concorrentes de outros Estados e, por isso, é preciso nos unir. Além de baratear os custos, ganhamos força de atuação no mercado”, reforça.
A ferramenta Central de Negócios, cuja metodologia foi elaborada pela entidade de apoio à micro e pequena empresa, auxilia empreendedores a formarem uma organização empresarial que, através de ações conjuntas (compras, vendas e divulgação) buscam aumentar a competitividade e a lucratividade dos participantes.
“A tendência é que sejam feitas mais reduções de despesas, já que estas empresas têm muito potencial de compra em volume e bastante variedade de itens”, afirma Luzicarla Softov, técnica do Sebrae na região norte do MS.
APL
O APL Cerâmico Terra Cozida do Pantanal foi criado em 2003 por iniciativa de ceramistas dos municípios de Rio Verde, Coxim e São Gabriel do Oeste. Entre os produtos fabricados estão desde cerâmicas artesanais e esmaltadas até tijolos, telhas, e objetos artesanais; todos industrializados ou produzidos à base de argilas extraídas na região.
De acordo com dados do Sindicer MS, no polo cerâmico que engloba os três municípios do norte de Mato Grosso do Sul estão instaladas indústrias que, juntas, são responsáveis pela produção mensal de 100% das lajotas rústicas, 2% das telhas e 41% de blocos cerâmicos produzidos no Estado.
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