Nesta cultura sexista, por muito tempo foi claro os papéis que cada gênero deveria desempenhar perante a sociedade; a situação complica com o surgimento e fortalecimento dos movimentos de emancipação humana, como o movimento negro, movimento feminista, movimento LGBT e muitos outros que fizeram, a logo prazo, uma confusão enorme no inconsciente das pessoas no que se refere ao que é ser mulher e ser homem.
Atualmente como definiríamos o que é masculino e o que é feminino? Descobrimos ao longo dos anos que as diferenças entre mulheres e homens, são anatômicas e fisiológicas, portanto não é benéfico insistirmos em arrastar essas definições ultrapassadas que através do estereótipo e do preconceito tentam ditar o que é correto para cada sexo.
Por muito tempo acreditamos que mulheres não poderiam votar, deveriam usar vestidos, serem sensíveis, delicadas, românticas, frágeis, dóceis, recatadas e muitas outras características que acreditavam ser inerente as mulheres, enquanto isso homens deveriam conduzir a política, vestir calças, serem valentes, corajosos, fortes, brutos, conquistadores, não falharem, serem os provedores de suas proles e dentre outros aspectos que pensavam ser natural do homem.
Cada sexo foi obrigado a recusar parte do seu ser para se encaixar nesse padrão, passamos a ser apenas metades para corresponder às expectativas criadas muito antes do nosso nascimento. Se esses papéis a ser seguidos por muito tempo foi claro, chegamos a um ponto que não dá mais para fazer essa definição.
Hoje existem mulheres e homens reivindicando autonomia, cada vez mais livres de parâmetros que definem e rotulam, pessoas superando padrões deficientes, aceitando-se por completo e sambando na cara de quem insiste nessa moral arcaica e não conseguem superar essa dicotomia que nos torna aberrações recusando parte de nós para sermos aceitos.
Welliton Campos Mendes*
*Acadêmico de Ciências Sociais da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados)
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