O dólar fechou em queda pelo 4º pregão seguido nesta quarta-feira (22), em sintonia com o movimento da moeda norte-americana ante divisas de emergentes no exterior, e com investidores à espera de resultados das negociações do presidente Michel Temer com a base aliada para aprovação da reforma da Previdência, destaca a Reuters.
A moeda norte-americana recuou 0,54%, a R$ 3,2349 na venda, menor patamar desde 23 de outubro (R$ 3,2311). Na mínima do dia, o dólar foi a R$ 3,2304.
O mercado seguia com liquidez mais baixa, por conta do feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, que manterá as praças norte-americanas fechadas no dia seguinte.
Lá fora, o dólar atingiu seu nível mais baixo em um mês contra o iene e o franco suíço após a queda surpresa, em outubro, de encomendas de bens de capital nos EUA e preocupações sobre o comportamento da inflação do país.
Com atividade mais fraca e menos inflação, é preciso menos juros nos Estados Unidos. Taxas elevadas na maior economia do mundo tendem a atrair recursos aplicados hoje em outras praças financeiras, como a brasileira.
O dólar também cedia ante uma cesta de moedas e divisas de países emergentes, como o peso mexicano. O movimento ganhou mais tração após a divulgação da ata do Federal Reserve, banco central norte-americano, pela qual reforçou que irá elevar os juros em dezembro, dentro do esperado.
A ata foi divulgada após o fechamento do mercado cambial àvista no Brasil, o que fez o dólar futuro ampliar um pouco a sua queda, a cerca de 1% no final da tarde.