O projeto inicial de construção de um novo prédio, um anexo para os gabinetes dos deputados, foi descartado em reunião nesta manhã na presidência da Assembléia Legislativa. Segundo o presidente, Londres Machado, o prédio custaria de R$ 12 a R$ 14 milhões, valor apontado como elevado pelo grupo que se reuniu nesta manhã, formado por deputados e diretores da Casa.Em contra-partida, o grupo decidiu ampliar o prédio atual, tendo espaço atrás do plenário da Assembléia. Lá serão construídas salas pára a imprensa, diretorias de apoio aos deputados e o estúdio da TV Assembléia. O projeto para esta obra deverá ser apresentado na volta do recesso, em fevereiro, pelos deputados Paulo Corrêa e Semy Ferraz, os mesmos que conduziram a escolha da empresa que fez o projeto descartado hoje. Por este projeto, foram pagos cerca de R$ 80 mil. Londres disse que quer uma obra rápida e barata. Ele explicou que será procurado o sócio do arquiteto Jurandir Nogueira, já falecido, responsável pelo projeto da Assembléia. Segundo ele, o autor do projeto tem a prerrogativa de avaliar as mudanças na obra. Conforme Londres, no projeto de Jurandir estava incluída a área maior. Optou-se na época por não seguir a sugestão por economia, explicou o presidente da Assembléia.