Samantha Schmütz está vivendo um novo desafio na carreira ao interpretar Solange, em Carcereiros. Atriz reconhecida por sua atuação como comediante, encara agora esta oportunidade de viver um papel dramático na série como "uma porta que se abre" tanto para o público, como para os demais diretores, verem seu trabalho de uma maneira diferente.
"Trabalhar com o [José Eduardo] Belmonte (diretor-geral da série) está sendo incrível, ele é um diretor supertalentoso, superatencioso e cuidadoso. Ele me ligou para me chamar e foi muito importante, porque eu sou uma atriz muito conhecida como comediante e, então, acaba que não tenho muitas oportunidades em papéis assim, em séries mais dramáticas."
"E ele está me dando esta oportunidade. Então, é uma porta que se abre para o público, e para outros diretores, me verem de uma maneira diferente. Está sendo bom em todos os sentidos."
Na trama, Solange é casada com Tibério (Othon Bastos), que é pai de Adriano, o protagonista vivido por Rodrigo Lombardi. E neste enredo, o casamento provoca um certo desconforto no carcereiro que herdou a profissão do patriarca: "Acho normal ele (Adriano) estranhar, faz parte do carinho de filho", comenta a atriz.
Mas Samantha aproveita e avisa que, apesar de surgir um certo preconceito em torno da questão da idade do casal, logo é ele é deixado para trás.
"É um relacionamento baseado em carinho, admiração, carência mútua, companheirismo e amor. A Solange encontra no Tibério um cara que cuida dela e, por consequência, os dois acabam cuidando um do outro. E isso faz bem para eles."
Sobre contracenar com estes os dois grandes atores, a atriz é só elogios:
"O Othon Bastos é uma escola, é uma pessoa muito incrível. Nos bastidores, é um cara muito generoso, brincalhão e a gente se diverte muito."