A chuva atrasou o início da colheita do milho safrinha na região de Dourados. Muitos produtores que começariam os trabalhos na semana passada foram impedidos devido à chuva que teve início no dia 30 de junho e vem se mantendo. A pesar da umidade, os produtores não terão perdas na qualidade do grão, é o que conta o pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, Carlos Ricardo Fietz.
“A chuva não traz riscos de perdas, até porque o milho fica protegido na palha, o problema é que o solo está úmido, sendo preciso esperar o tempo abrir com sol para colher”, disse o pesquisador.
De acordo com dados da Aprosoja-MS, de 22 à 25 de junho, o Estado, colheu apenas 2% da safra, o município em que estava mais avançado na colheita é Caarapó com 8%.
Nos mesmos dados apresentados, consta que Dourados não havia iniciado a colheita, e um dos motivos pode ser mediante ao volume de chuvas, que de acordo com Fietz, nos primeiros seis dias do mês de julho já choveu 42 milímetros, quase a totalidade da média histórica do período, que é de 50 milímetros.
“O volume de chuvas até o momento quase alcançou a média prevista para o mês todo, são 8 mm de diferença e a previsão é de chuvas alternadas para esta semana, porém há 37 anos que realizamos levantamento e neste período a previsão é de tempo seco”, disse Carlos.
Um dos fatores que pode explicar a mudança no volume de chuva, neste período, de acordo com o pesquisar, é a influência do fenômeno El Niño, porém, o fato não é afirmado como único causador.
“Com o El Niño as águas do pacífico ficam mais quentes que o normal e a tendência é que as chuvas sejam mais intensas e muitos pesquisadores contam que ele está presente na região, com pouca intensidade. Pode ser uma das explicações, mas não podemos afirmar ao certo. Assim como pode ser um fenômeno natural também”, conta Fietz.
Sobre a previsão de chuva e frio para os próximos dias, ele disse que a tendência é de tempo seco e não há risco de geadas, mas são apenas previsões e podem ser alteradas.
“Ainda não registramos temperaturas baixas na região que trouxessem geadas. A previsão é que este seja um inverno mais ameno, como no ano passado, sem temperaturas muito baixas. Em Dourados a temperatura mínima registrada foi no dia 16 de junho, com 6ºC. Porém pode acontecer geada nos próximos meses, mas nada certo ainda”, explicou Carlos.
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